Análise do fechamento do mês de outubro 2021
PREMISSAS
Análise baseada em 28.060 postos e 1.001.336 de preços coletados de gasolina comum, etanol comum e diesel comum S500 em outubro 2021 na plataforma de análise da Fuellog.
A cobertura da Fuellog representa 67% dos postos da ANP e em média 80% das coberturas das principais distribuidoras no país e 60% das bandeiras brancas.
A proposta dessa análise é descritiva no comportamento dos combustíveis, não estaremos abordando os aspectos macro e microeconômicos que impactaram nas movimentações.
Amostra TRIAD X Postos Ativos ANP
Cobertura dos Postos
Entendimento dos gráficos:
Evolução por semana do preço de combustível.
Evolução mensal do preço do combustível e sua variação em relação ao período anterior.
Gráfico de posicionamento das marcas. Eixo vertical e horizontal representam a média nacional. Tamanho da bola representam a quantidade de postos na amostra.
Rank das capitais que apresentaram os 5 maiores preços e os 5 menores preços no mês de outubro.
GASOLINA COMUM
Na última semana de outubro a gasolina comum atinge o seu maior patamar de preço histórico, com aumento de 44% registrado frente a última semana de dezembro 2020.
Fevereiro e março de 2021 foram os primeiros picos de aumento com uma média de R$ 0,41 de incremento, porém, nos últimos 6 meses a média de crescimento registrada foi de R$ 0,15, com um crescimento nominal de R$ 1,83 ao longo do ano até outubro.
As capitais que mais sofrem com o preço elevado são Natal, Teresina, Aracaju, Rio de Janeiro e Goiânia. Todas apresentavam um preço praticado inferior a R$ 7,00 nos últimos 30 dias, mas para o preço médio dos últimos 3 dias, cresceram R$ 0,357, ou seja, aumento de 5% na média. Aracaju e Goiânia chegaram a aumentar próximos a R$ 0,45 em 30 dias.
As capitais que menos sofreram o reajuste foram Maceió, Joao Pessoa, São Paulo, Curitiba e Macapá. Nenhuma delas atingiu a barreira dos R$ 7,00 por litro e a média praticada nos últimos 3 dias de R$ 6,347. O aumento registrado em média dessas capitas nos últimos 30 dias foram de R$ 0,229, R$ 0,128 inferior as capitais que mais cresceram.
As bandeiras brancas foram as que mais incrementaram o preço comparando outubro de 2021 frente a dezembro de 2020, mesmo que, estejam abaixo do preço por litro da média nacional.
A BR possui o preço por litro superior à média nacional e consegue incrementar seu pereço no mesmo período, somente em uma razão menor que as bandeiras brancas.
Ipiranga e Shell não capturaram o aumento desse período na mesma razão das bandeiras brancas e br.
ETANOL COMUM
O etanol comum fecha a última semana de outubro com crescimento de 56% frente a última semana de dezembro de 2020.
O primeiro pico de crescimento no ano foi em fevereiro e março com um aumento médio de R$ 0,38. Nos últimos seis meses a média de crescimento foi de R$ 0,16 ao mês.
O primeiro pico de crescimento no ano foi em fevereiro e março com um aumento médio de R$ 0,38. Nos últimos seis meses a média de crescimento foi de R$ 0,16 ao mês.
Rio Branco, Aracaju, Natal, Porto Velho e Cuiabá são as capitais com o preço médio em outubro mais alto dentre as capitais. Ainda não romperam a barreira dos R$ 6,00 mais estão muito próximas. Essas capitais subiram em torno de R$ 0,30 em média o seu preço por litro, e o grande destaque negativo foi para Aracaju que aumentou R$ 0,456 nos últimos 30 dias.
Palmas, Vitória, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba em contra a partida, foram as que possuem o menor preço por litro do etanol comum. A média de aumento nos últimos 30 dias foi de R$ 0,21 e todas estavam abaixo da linha dos R$ 5,00 o preço por litro.
A BR foi que mais capturou esse aumento de preço do etanol comum em relação a dezembro.
Ipiranga e Shell possuem o seu preço por litro próximo a média brasil e capturaram o aumento um pouco abaixo da média nacional.
As bandeiras Brancas apresentam seu preço por litro inferior a média Brasil, porém aumentaram seu preço frente a dezembro ligeiramente superior a Shell e Ipiranga.
DIESEL COMUM
Como nos demais combustíveis analisados, o diesel comum S500 teve um pico de crescimento na terceira semana de março e fecha o mês de outubro com uma lata de 40% frente a última semana de dezembro 2020.
O aumento médio no primeiro trimestre de 2021 foi de R$ 0,20, e nos últimos seis meses de R$ 0,14, atingindo em outubro, crescimento de R$ 0,30 frente a setembro.
No ano já atingiu aumento de R$ 1,38 até outubro de 2021.
Rio Branco, Aracaju, Porto Velho, Natal e Brasília cresceram em média R$ 0,30 o preço do diesel comum nos últimos 30 dias, com destaque negativo para Aracaju que aumentou em R$ 0,41. Se mantiver essa tendência para novembro romperá a barreira dos R$ 6,00 o litro do diesel comum S500 nessas capitais.
Manaus, Palmas, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba romperam a barreira dos R$ 5,00, a única capital que mantem o preço por litro do diesel S500 inferior foi Curitiba.
O aumento médio praticado nos últimos 30 dias nessas capitais foi de R$ 0,21, um aumento de R$ 0,09 inferior as capitais que possuem o maior patamar de preço no país.
As bandeiras brancas conseguiram capturar o aumento frente a dezembro de 2020 com mais eficiência, mesmo estando abaixo do preço médio do diesel comum S500.
A BR não acompanha o movimento das bandeiras brancas na integra ficando R$ 0,04 abaixo a cada litro comercializado durante esse período.
Shell e Ipiranga sinalizam movimentações de captura semelhantes no aumento frente a dezembro 2020, porém encontram-se abaixo do preço médio do mercado e R$ 0,01 abaixo das bandeiras brancas.
CONSIDERAÇOES FINAIS
O mês de outubro se encerra com os maiores patamares históricos dos preços dos combustíveis analisados. Com os preços médios na última semana de outubro, R$ 6,696, R$ 5,337 e R$ 5,230 para gasolina comum, etanol comum e diesel comum, representou uma alta registrada frente a última sema de dezembro de 44%, 56% e 40% respectivamente.
De uma forma geral as bandeiras brancas conseguiram capturar com mais eficiência esse aumento no ano de 2021 do que BR, Ipiranga e Shell para os combustíveis gasolina comum e diesel comum S500.
No etanol comum, a BR foi o grande destaque ao capturar esse aumento de preço no tipo de combustível que mais cresceu no ano.
O mês de novembro já começa pressionado pelo cenário da limitação de oferta e aumento do dólar.
Vamos aguardar como será o comportamento dos preços ao longo de novembro, e para quem precisar monitorar diariamente esse movimento, acesse aqui na Triad Research a média de todos os preços de combustíveis em d-1.
Acompanharemos semanalmente essas movimentações de preços de combustíveis e compartilharemos através do nosso blog.
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