Análise do aumento no preço de combustíveis no primeiro bimestre de 2021
As notícias recorrentes semanalmente nos editoriais de economia dos jornais impressos e online sempre discutem o impacto do aumento dos combustíveis, uma possível nova parada dos motoristas de caminhões e consequentemente, o desabastecimento da cadeia de suprimentos no país. A troca de liderança da Petrobrás que defendia uma equiparação internacional do preço da gasolina brasileira e do diesel, e em contraponto, a exigência por parte do governo federal de uma maior eficiência na cadeia de suprimentos em vez de somente repassar o preço do barril de petróleo para não onerar o preço final ao consumidor da “gasolina brasileira”, nos conduz a uma reflexão, será mesmo que os preços de combustíveis estão tão desalinhados com a dinâmica do mercado internacional?
Após o fechamento do mês de fevereiro de 2021 a TRIAD RESEARCH através da sua plataforma de preço de combustíveis FUELLOG identificamos as principais movimentações de preço, tendo a gasolina e o etanol com os principais impactos frente a janeiro de 2021.
Entendendo essa movimentação, foi impossível não nos perguntar como esse movimento apresentado no início do ano se comportou frente ao ano de 2020. Indexamos a média dos preços de combustíveis ao 1º Semestre de 2020 e acompanhamos sua evolução:
O preço médio dos combustíveis no segundo semestre praticamente recuperou os patamares da série comparativa, porém o 1º bimestre de 2021 frete ao 2º Semestre de 2020 apresentaram crescimento na ordem de 10%.
O mês de março de 2021 inicia pressionando os preços de combustíveis, se projetarmos o mês baseado nos seus primeiros dias, a expectativa de aumento para gasolina comum e diesel comum na ordem de 13% e para etanol comum 14% em relação ao 2º semestre de 2020.
Esse crescimento projetado para Março baseado em seus primeiros dias do mês, caso se concretize, representa um crescimento de 3% frente aos preços médios praticados no 1º Bimestre de 2021.
O preço do barril apresentou queda ao longo do ano de 2020 e ainda não recuperou a sua base de preços de janeiro de 2020, essa pressão que os preços estão sofrendo nesse início de ano não refletem esse movimento. E mesmo com a redução do preço do barril, os preços ao consumidor não apresentaram uma redução proporcional.
Estaremos acompanhando semanalmente essas movimentações de preços de combustíveis e compartilhando através do nosso blog.
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